A Páscoa é uma data significativa, tem o sentido de passagem, renascimento e renovação. Momento de fazer renascer os bons sentimentos e de desapegar-se de tudo o que é negativo. Oportunidade para reunir a família e celebrar.
Aproveitando a simbologia da Páscoa, convido você para fazermos uma reflexão sobre o apego, comportamento que impede a organização eficiente de alguns ambientes e, talvez, impeça algumas pessoas de terem a própria vida organizada. Sim, porque o apego é primo-irmão da desorganização.
Eu sei, muita gente é apegada. E os motivos são vários... Sentimento de posse, valor emocional atribuído aos objetos, ligação com o passado, dificuldades financeiras para aquisição de coisas e bens materiais, privações na infância, insegurança em relação ao futuro, enfim, um psicólogo poderia detalhar melhor do que eu o que está implícito no apego.
Minha intenção aqui não é discorrer sobre os motivos que levam alguém a ter esse comportamento, mas sobre a necessidade de tomarmos consciência de que precisamos exercitar o desapego. Quer justificativa melhor do que a própria transitoriedade da vida?
Deepak Chopra, no livro "As Sete Leis Espirituais do Sucesso", discorre sobre a "Lei da Doação": tudo no universo opera por meio da troca dinâmica. Toda relação envolve dar e receber e isso é parte do fluxo energético. É assim que a energia vai e volta até nós. Ao interrompermos o fluxo de energia, interrompemos a inteligência da natureza. Quando praticamos a ação de doar (amor, carinho, atenção, gentilezas e até mesmo coisas materiais) e nos guiamos pelo coração, isto é, sem esperar nada em troca, a energia envolvida é multiplicada. Tal como num rio, o fluxo precisa ser mantido para que não acumule e nem estagne.
Mas como iniciar o processo de desapego material? Veja bem, é um processo, portanto, é ilusão achar que, se você decidir praticar o desapego, hoje mesmo, vai conseguir desentulhar um container cheio de coisas que você tem na sua casa e que não quer mais ou não não precisa.
Vá por etapas. Comece fazendo uma pequena experiência. Uma gaveta de roupas, por exemplo. Veja o que há nela e formule algumas perguntas:
Aproveitando a simbologia da Páscoa, convido você para fazermos uma reflexão sobre o apego, comportamento que impede a organização eficiente de alguns ambientes e, talvez, impeça algumas pessoas de terem a própria vida organizada. Sim, porque o apego é primo-irmão da desorganização.
Eu sei, muita gente é apegada. E os motivos são vários... Sentimento de posse, valor emocional atribuído aos objetos, ligação com o passado, dificuldades financeiras para aquisição de coisas e bens materiais, privações na infância, insegurança em relação ao futuro, enfim, um psicólogo poderia detalhar melhor do que eu o que está implícito no apego.
Minha intenção aqui não é discorrer sobre os motivos que levam alguém a ter esse comportamento, mas sobre a necessidade de tomarmos consciência de que precisamos exercitar o desapego. Quer justificativa melhor do que a própria transitoriedade da vida?
Deepak Chopra, no livro "As Sete Leis Espirituais do Sucesso", discorre sobre a "Lei da Doação": tudo no universo opera por meio da troca dinâmica. Toda relação envolve dar e receber e isso é parte do fluxo energético. É assim que a energia vai e volta até nós. Ao interrompermos o fluxo de energia, interrompemos a inteligência da natureza. Quando praticamos a ação de doar (amor, carinho, atenção, gentilezas e até mesmo coisas materiais) e nos guiamos pelo coração, isto é, sem esperar nada em troca, a energia envolvida é multiplicada. Tal como num rio, o fluxo precisa ser mantido para que não acumule e nem estagne.
Mas como iniciar o processo de desapego material? Veja bem, é um processo, portanto, é ilusão achar que, se você decidir praticar o desapego, hoje mesmo, vai conseguir desentulhar um container cheio de coisas que você tem na sua casa e que não quer mais ou não não precisa.
Vá por etapas. Comece fazendo uma pequena experiência. Uma gaveta de roupas, por exemplo. Veja o que há nela e formule algumas perguntas:
- Há quanto tempo eu não uso esta peça? Por quê?
- Ela reflete minha fase atual de vida ou representa uma fase já encerrada?
- Ela ainda me serve ou tem utilidade para mim?
- Em que estado de conservação ela está?
- Se está com defeito, ela pode ser consertada?
- Se eu doá-la, alguém poderá usá-la?
- Vai me fazer falta?
- Tenho outras peças parecidas?
- O que poderia me acontecer de pior se eu me desfizer desta peça?
Eu tenho uma certeza: se você for uma pessoa apegada e conseguir se desfazer de algo, por menor que seja, ficará com a alma mais leve. Sem contar que ganhará mais espaço para organizar outras coisas importantes, que talvez estejam contribuindo para desorganizar o seu ambiente doméstico.
Tente!
O assunto é polêmico e voltarei a aprofundá-lo em outras oportunidades.
Boa Páscoa e bom desapego!
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